Se engana que acha que a Suíça é
só montanha, castelo e lago. Esse país vai muito além, com o 3º melhor IDH do
mundo, com sua medicina particular e sistema de transporte
altamente eficiente, com suas 4 línguas e alta neutralidade (A
Confederação Suíça tem uma longa história de neutralidade,
não estando em estado de guerra internacionalmente desde 1815), esse país se torna único. Suiça não é só
"onde o povo esconde o dinheiro", é um país que tem um política de drogas e de suicídio,
que poucos países no mundo tem.
Política das Drogas
Com sua fama abalada por grande
número de usuários de heroína, pessoas que aplicam na luz do dia nas praças, pois não há
punição para usuário, fez o governo criar pequenos “cafés” que serviam até agulhas para o
clientes, supervisionando-os. O governo da Suíça teve que negociar essa
possibilidade, baseando-se na avaliação de que, quem abusava da heroína, ao
recebê-la legalmente, deixaria os crimes e o tráfico de drogas. O número anual
de novos usuários caiu de 850 em 1990 para 150 em 2005. A política fez com que
o mercado ilegal de heroína se inviabilizasse e levou a uma queda de 90% nos
crimes contra a propriedade cometidos por participantes do programa do governo.
E a maconha? Suiça descriminalizou seu porte (10g) desde 2013, porém aumentou a
rigidez das leis contra o tráfico. A nova legislação também procura resolver o
problema do uso da maconha entre jovens com menos de 18 anos com penas mais
duras para traficantes condenados por vender a menores de idade e mais recursos
destinados a programas de recuperação e prevenção
Suicídio Assistido
Recentemente, foi ao ar pela BBC, o suicídio assistido de um milionário
britânico na Suíça. A reportagem mostra imagens de Peter Medley tomando uma
dose letal de barbitúricos na clínica suíça que nos últimos 12 anos ajudou a
morrer mais de mil pessoas. Na Suíça, essa prática de suicídio assistido
é legalizada. Pacientes com doenças terminais, podem dar o fim na sua vida. O governo está examinando projetos de lei que endurecerão a
legislação tornando mais difícil que quem não seja cidadão suíço possa colocar
fim na própria vida indo à Suíça. "Dignitas" já
ajudou a mais de mil pessoas a morrer nos últimos 12 anos, de acordo com a BBC.
Os membros pagam polpudos honorários para pertencer à organização, junto a
fortes somas para o suicídio assistido. Sob as leis atuais isso é legal, desde
que "Dignitas" obtenham benefício algum. Mas a BBC afirma na
Suíça que se apresentaram acusações de que o fundador do Dignitas tornou-se milionário desde
que a fundou.
Sendo
1 dos 3 países com maior expectativa de vida, não podemos negar que a Suiça tem
uma maneira muito inteligente de lidar com os diferentes e o respeito a individualidade.